The soft-sediment infauna off São Miguel, Azores, and a comparison with other Azorean invertebrate habitats

During the Third International Workshop of Malacology and Marine Biology in the Azores in July 2006, sampling of the littoral and sublittoral soft-sediment benthos around Vila Franca do Campo, São Miguel, was undertaken in order to characterize the benthic infaunal communities, and to compare the faunal density and diversity with the commu-nities associated with algae. The sedimentary infauna was particularly sparse, with the average number of species and individuals per sample being 4.4 and 25 respectively. Although density and diversity were greatest between 20 and 40 m depth, there was no community trend with depth down to 250 m. The dominant taxa were actively mobile species. By contrast, the fauna of algal habitats was far denser and more species rich: these samples had an average of 17 species and 360 individuals per sample. These results indicate an unstructured, impoverished sedimentary infauna, dominat-ed by errant taxa which can tolerate unstable sediments, and not well-characterized as a community. The impoverishment of sedimentary benthos of this part of the Azores is attributed to sediment instability. SUMÁRIO Durante o 3º Workshop Internacional de Malacologia e Biologia Marinha nos Açores em Julho de 2006, foram feitas amostragens do bentos do sedimento móvel do litoral e sublitoral perto de Vila Franca do Campo, São Miguel, com vista a caracterizar as comunidades bentónicas da infauna e comparar a densidade e diversidade da infauna com as comunidades associadas às algas. A infauna sedimentar era particularmente esparsa, sendo o número médio de espécies e indivíduos por amostragem 4,4 e 25, respectivamente. Embora a densidade e a diversidade fossem as mais elevadas entre os 20 e os 40 m de profundidade, não se notou tendência na comunidade com a profundidade até aos 250 m. Os taxa dominantes eram espécies activamente móveis. Em contraste, a fauna dos habitats algais era de longe mais densa e mais rica em espécies: ali se registou a média de 17 espécies e 360 indivíduos por amostra. Estes resultados indicam uma infauna sedimentar não estruturada, empobrecida, dominada por taxa errantes que podem tolerar sedimentos instáveis, e não bem caracterizada coo comunidade. O empobrecimento do bentos sedimentar desta parte dos Açores atribui-se à instabilidade do sedimento.